Por Fernando Brito, no Tijolaço:
O Brasil tem um patife como presidente, não há mais palavras que, sem ferir o decoro ou o Código Penal sirvam para definir o covarde e desqualificado que ocupa o Planalto.
Depois de prescrever, como charlatão que é, mezinhas e poções contra a Covid 19, Bolsonaro, em sua maldita live, em meio a um monte de asneiras, investiu contra a única e mísera arma que temos para evitar que o morticínio seja ao menos, contido nas alturas em que está: a máscara.
“A questão da máscara, não vou falar muito porque ainda vai ter um estudo sério falando da efetividade da máscara, se ela protege 100%, 80%, 90%, 10%, 4% ou 1%. Vai chegar esse estudo. Acho que falta apenas o último tabu a cair”
Não é, claro, nem na teoria nem na prática que este energúmeno investe contra a máscara. Já em agosto, o supercientista dizia que a máscara “tem eficácia quase nula”. E antes (e depois, também) fez questão de, sem ela, meter-se a provocar aglomerações de seus fanáticos.
Fosse apenas um imbecil sem função, nada de mal nos faria passar, senão vergonha.
Acontece que todos sabem que os dirigentes dos órgãos públicos com responsabilidades sobre a saúde e o bem-estar da população devem-lhe obediência canina e ele não hesita em os pressionar e até os humilhar para que sigam à risca os seus delírios: os militares não lhe foram atrás do conto da cloroquina, deixando milhões de doses encalhadas e o próprio general da Saúde, Eduardo Pazuello não aceitou se publicamente humilhado no caso da vacina chinesa?
Por isso Bolsonaro é mais que um presidente nulo em meio à pandemia. Não é apenas um mau governante, é um governante mau, que não titubeia em ameaçar direitos da população, inclusive o primeiro e maior, o direito à vida.
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