Declarações elogiosas a Bolsonaro e Doria mostram o perfil de Romero Britto, um defensor da extrema-direita fascista que tomou o poder no Brasil
No DCO:
Oartista plástico Romero Britto está pintando um retrato do presidente fascista Jair Bolsonaro, conforme revelou Flávio Bolsonaro em uma postagem nas redes sociais na quarta-feira passada (22). A obra seria uma homenagem ao presidente.
Em entrevista à Folha de SP, o artista brasileiro afirmou ser um admirador de Bolsonaro e grande amigo do outro fascista João Doria, que governa o estado de São Paulo e também aspira ao cargo de presidente da república. “Do Doria eu não sou só admirador, sou amigo há mais de 20 anos. (…) Ele é uma pessoa do maior carisma e prestígio. Ele está representando o Brasil muito bem na política. Ele tem o maior nível de tudo, é uma pessoa muito boa”, contou.
As declarações elogiosas à Bolsonaro e Doria mostram o perfil de Romero Britto como um defensor da extrema-direita fascista que tomou o poder no Brasil.
No entanto, o fato de alguém ter afinidade com a extrema-direita por si só não seria suficiente para classificar seu talento, ou a falta dele. Portanto, analisando o conjunto da obra de Romero Britto se vê a qualidade de artista que ele é: um dos mais odiados e medíocres da atualidade. A maioria dos críticos de arte avaliam sua obra como meramente comercial, voltada a um público endinheirado mas sem conhecimento de arte. Fato é que seus quadros não possuem originalidade alguma, não passam de formas coloridas com bichinhos alegres e “fofinhos”.
Pela repercussão da postagem do filho “01”, observa-se o apreço que a extrema-direita tem pela arte. Enxergam como um produto comercial, como é o caso das obras assinadas pelo artista que vive nos Estados Unidos há mais de 25 anos.
No entanto, elogios de bolsonaristas a artistas medíocres seriam menos nocivos se não viessem acompanhados de ataques reais às políticas de incentivo à produção artística e cultural.
Desde que subiu ao poder, Bolsonaro rebaixou o Ministério da Cultura ao status de secretaria reduzindo seu orçamento. Ele vem se empenhando na destruição da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e nomeando, como dirigentes nos órgãos de cultura, indivíduos claramente avessos às artes, como o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Dante Mantovani e o próprio ex-secretário de Cultura, o nazista Roberto Alvim.
Os fatos estão aí para mostrar que a direita é inimiga da cultura, dos artistas e das artes. Sem incentivo por parte do poder público, o desenvolvimento das artes fica inviável. Só mesmo artistas apadrinhados da burguesia conseguem ganhar espaço, como é o caso de Romero Britto. Por isso, em defesa das artes e da cultura nacional, a única solução possível passa pela derrubada do governo golpista.
MAIS UM OBSCENO MEDÍOCRE E CRETINO FUNDAMENTAL CUJO GRAFITE NÃO FAZ JUS AOS MELHORES ARTISTAS DESSA ARTE NO TERRITÓRIO URBANO POPULAR..