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Alagoas Território Livre

“Não estica a corda”: General de Bolsonaro ameaça o povo com golpe militar

Com medo do levante das massas no Brasil e no mundo, o general se finge de democrata mas deixa escapar a nova ameaça de golpe


Por Redação Diário Causa Operária

Em entrevista para as páginas amarelas da Revista Veja, publicada nesta sexta-feira (12), o Ministro da Secretaria do Governo, general Luiz Eduardo Ramos, ameaçou o povo mais uma vez de golpe militar: ”sobre a possibilidade de um golpe militar no Brasil, o ministro chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou que “o outro lado tem de entender também: não estica a corda”.


Enquanto, cinicamente, defende que o presidente fascista nunca teria defendido o golpe, afirma ser “ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe”.


A extrema direita nazista que ocupa o governo deve achar que o povo tem a memória curta. Bolsonaro, em toda sua carreira política, e antes, sempre defendeu os golpes militares. A aniquilação da esquerda, a tortura, sair em atos em meio a pandemia para falar aos apoiadores o golpe, tudo isso está até mesmo na imprensa capitalista.


O presidente nazista do Brasil não se defende o golpe como, antes das eleições fraldadas, defendeu “metralhar a petralhada toda”.


Os militares são todos defensores de um golpe militar e as provas estão na imprensa mundial. De nada adianta um general que não deveria estar onde está, pois lugar de milico é no quartel, vir à público dizer mentiras no momento onde as massas se levantam contra a extrema direita.


Na verdade, a fala do general demonstra o medo da burguesia frente a crise mundial da burguesia. Após o general Hamilton Mourão defender o golpe contra os governadores, e, anteriormente, defender o golpe por aproximações sucessivas, os milicos querem dar uma de democratas.


Se fossem democratas não teriam apoiado o golpe contra Dilma Rousseff e nem teriam ido ao STF ameaçar os ministros na votação que prendeu Lula.

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