Por Gilberto Maringoni, no Facebook:
No tempo do Império, tínhamos por aqui o voto censitário. Votavam homens - homens brancos! - acima de determinada faixa de renda.
Um século e meio depois, a escória empresarial e o centrão, com a concordância de Bolsonaro, decidem aprovar a privatização da vacina, o que equivale a dizer que teremos a imunização censitária. No meio da pandemia, a vida no Brasil também se torna censitária.
Só terá direito a vida quem tiver dinheiro. Não involuimos ao século XIX, vamos mais para trás. A medida vai contra a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada em 1789 pela Assembleia Nacional, no bojo da Revolução Francesa. Logo no início, ela afirmava o seguinte:
"Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum".
No Brasil, essas modernidades comunistas contra a família não pegam.
Na imagem, interessante dispositivo que possibilitou a aprovação dos Direitos na França, em fins do século XVIII.
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