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Alagoas Território Livre

Desmascarada a fraude, agora é Lula ou nada!

No DCO:

Reveladas na semana anterior, trechos inéditos da chamada “Vaza Jato”, foram reveladas, comprovando novamente a operação farsa tramada por Sérgio Moro, contra Lula. As novas informações, divulgadas pela revista Veja que teve acesso à petição feita ao ministro Ricardo Lewandowski, mostram novamente que o objetivo era tirar Lula das eleições.


Novas revelações


A chamada “Vaza Jato” surgiu após diversas revelações feitas por Glenn Greenwald, em 2019, após obter acesso a um vazamento de conversas realizadas no aplicativo Telegram, sobretudo entre o então juiz Sérgio Moro e o promotor Deltan Dallagnol, peças chaves de um criminoso processo de perseguição política feita contra o ex-presidente Lula, do qual levaria a sua prisão em 2018, e ao seu impedimento de concorrer as eleições presidenciais no mesmo ano, onde era de longe o favorito a vitória.


Nas novas mensagens, reveladas antes que todo o material fosse colocado em sigilo pelo ministro Lewandowski, remetem a acordos entre Moro e Dallagnol em diversos atos processuais, na forma de apresentar as denunciais, tudo isso antes mesmo que os casos fossem apresentados a justiça.


Revista Veja


Nas mensagens, as duas marionetes da burguesia discutem se há “denúncia sólida o suficiente” em uma tentativa de buscar acelerar os processos contra o ex-presidente.


As mensagens em questão, remetem a semana anterior da famosa condução coercitiva ilegal realizada contra Lula, destacada pela imprensa golpista como um grande evento que preparava a prisão do mesmo. A troca de informações girava sobretudo em torno do caso do tríplex, utilizado contra Lula durante todo o processo de perseguição política.


Cooperação com o imperialismo


Contudo, as novas mensagens divulgadas não apenas revelam esta armação, como também a cooperação com o imperialismo norte-americano, na perseguição política a Lula e na de destruição da economia nacional, principalmente contra empresas como a Odebrecht, brutalmente atingidas pela operação golpista.


Nas mensagens ainda de 2015, Moro e Deltan falam sobre uma reunião com os “suíços, que vém para cá pedindo extremo sigilo quanto à visita”. A proximidade dos dois fascistas, fica ainda mais visível quando ainda trocam informação de que outros países estariam participando na troca de correspondências entre a “Força Tarefa da Lava Jato”. Neste caso é citado o Acordo de Leniência da Odebrecth, e a participação de representes dos Estados Unidos e da Suíça.


Esta ação da Lava Jato, já havia sido denunciada em 2019, quando ficou demonstrado pela troca de mensagens da “Vaja Jato” de que a operação havia utilizado de maneira sistemática contatos informais com autoridades da Suíça e Mônaco, com o intuito “obter provas” contra seus “alvos prioritários”.


Em nota oficial do Partido dos Trabalhadores, a presidente nacional do partido destaca que “é impossível esperar mais pelo julgamento da suspeição de Moro, com as descobertas da defesa de Lula nos arquivos da Vaza Jato. Juiz tramou denúncia com procuradores desde o início. Combinaram até delações. Credibilidade da Justiça está nas mãos do STF”.


Lula é o candidato dos trabalhadores brasileiros


Contudo, mesmo após todas estas revelações a defesa do ex-presidente apenas teve acesso a cerca 740GB (10%) de informações dos vazamentos de conversa, outros 7 terabytes ainda estão sendo mantidos em sigilo pelo judiciário golpista.


Além disso, a imprensa burguesa trabalha de maneira sistemática em torno da manutenção dos processos ilegais feitos contra o ex-presidente Lula. Se por um lado a operação Lava Jato desapareceu graças as manobras feitas pela burguesia, que após os ataque ao dirigente do PT, da qual não tem mais interesse na continuação da operação, por outro sua falência cada vez mais revela a debilidade da burguesia em lidar com a figura de Lula, o nome visto pela população como o representante da luta contra o golpe.


Enquanto tenta controlar o governo Bolsonaro, o principal setor da burguesia brasileira busca emplacar o seu candidato ideal, parte do chamado “centrão”, que venha a substituir o atual governo em 2022.


Nesse sentido, Doria é o principal nome deste setor até o momento, buscando criar uma imagem em cima da chamada “guerra da vacina”. Contudo, mesmo com tamanha operação, Doria ainda continua sendo extremamente impopular para a população brasileira, e importantes nomes da burguesia, como Fernando Henrique Cardoso, já anunciaram que caso o “centro” não emplaque com um candidato, Bolsonaro será novamente o escolhido.


Toda esta operação tem uma razão clara, do outro lado, mesmo com todos os ataques realizados pela burguesia e a pressão exercida pela política de frente ampla, Lula ainda é visto como o candidato natural dos trabalhadores brasileiros contra Jair Bolsonaro. Uma eleição com Lula candidato é tudo que a burguesia não quer em meio a já difícil operação de emplacar com um candidato “ideal”.


Toda esta situação põe a necessidade urgente que criar-se uma forte campanha da defesa de seus direitos políticos e na sua candidatura em 2022. Lula não é um nome meramente eleitoral, mas sim um fator de mobilização de todos os trabalhadores brasileiros. Sua presença nas eleições acirraria a luta política, e abriria uma crise gigantesca no regime político golpista, desmascarando toda a farsa realizada.

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