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Alagoas Território Livre

Beyoncé, o colar de R$ 161 milhões e o fetiche da mercadoria identitarista

Por Carlos Fernandes, em seu Facebook:

É simplesmente inacreditável.


A “diva” que há não muito tempo lançou um clipe completamente estigmatizado do continente africano a título de “homenagem”, agora se “empodera” como a “primeira mulher negra” a ostentar um diamante de 161 milhões de reais roubado justamente do povo africano.


É tudo tão errado a começar pela manchete.


Essa seria bem mais condizente com a realidade se assim fosse descrita:


“Abraçada ao marido que a espancou, Beyoncé se esbalda ao expor com toda a pompa um dos símbolos mais caricatos do poder branco burguês materializado como produto acabado da exploração colonial secular do imperialismo mundial”.


Ah, o fetiche da mercadoria!


Quando a gente fala que o identitarismo é uma das armas mais estratégicas do liberalismo econômico, ninguém acredita.


Djamila Ribeiro com sua bolsinha cafona da Prada deve ter entrado em surto psicótico.

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