Se Weintraub fosse interrogado pelos torturadores que seu chefe ama, teria aberto o bico na Polícia Federal.
O ministro da Educação se manteve em silêncio em depoimento na manhã desta sexta-feira (29). Durante o interrogatório, não respondeu a nenhuma das perguntas.
O depoimento era parte das investigações do inquérito das fake news aberto pelo Supremo Tribunal Federal.
A ordem para que Weintraub depusesse foi do ministro Alexandre de Moraes, novo inimigo da seita bolsonarista.
O objetivo é esclarecer a manifestação de Weintraub na escatológica reunião de 22 de abril. Naquela tarde, o valentão falou e falou à vontade para agradar o líder fascista.
“Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, declarou o corajoso Abraham.
O governo tentou melar o depoimento dele, inutilmente. O ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, entrou com um habeas corpus preventivo.
Weintraub embarcou numa espiral de mimimi nos últimos dias, comparando sua situação à dos judeus sob o nazismo.
Foi repudiado por entidades judaica em todo o mundo, a começar por Israel.
O fanfarrão ficou pianinho diante dos homens por obra dos direitos humanos que ele e Bolsonaro desprezam.
Não seria assim se encarasse Ustra. Ah, não.
Provavelmente, o saudoso coronel lhe daria uma tubaína boa. Para começar, umas chicotadas de vara de cipó, como as que tomou a atriz Bete Mendes.
Se estivesse na mão do delegado Fleury, o psicopata que chefiou o DOPS nos anos 70, a coisa seria menos suave.
Iria para o pau de arara e depois, como os pés e as mãos molhados, tomaria choques. Um fio seria enfiado em sua uretra. Foi assim com o frei Fernando.
Entregaria o que sabe e o que não sabe do gabinete do ódio. Entregaria sua mãe, seu pai e os avós que, segundo ele, sobreviveram ao Holocausto.
Weintraub deu sorte. Nós também — por gente como ele e sua escumalha estarem sendo derrotados.
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