Se o governador João Dória tivesse barbas, deveria pô-las de molho.
A humilhação pública do governador Wilson Witzel – esteja ele ou não envolvido em irregularidades – tem tudo para se repetir em São Paulo.
A Polícia Federal está atrás de “ganchos” – reais ou irreais – para criminalizar os governadores pelas compras de respiradores e outros equipamentos de saúde para o combate à pandemia.
A Folha traz hoje o que parece ser uma avant-première das cenas que estamos vendo, esta manhã, de quatro camburões à porta do Palácio Laranjeiras e outros tantos na casa onde morava, antes, o governador Witzel, o que é chamado de “estrume” por Jair Bolsonaro.
Que, ao governador de São Paulo, chama de “bosta”.
A entrevista da deputada “caveira” (apelido dado pelo seu padrinho Sergio Moro) Carla Zambelli, ontem, registrada pelo Congresso em Foco antecipando a operação policial contra “alguns governadores” foi apenas uma versão mais detalhada de uma informação que já circulava há mais de uma semana: a de que a PGR e a PF tinham planos até para prender o governador do Rio de Janeiro.
Os mesmos planos – embora menos estridentes – estão em curso para Doria.
Há uma “Operação Bosta e Estrume”.
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