Um pequeno indício de como nossa inação nos faz retroceder:
Quando Mandetta foi demitido, anunciava-se que Bolsonaro buscava alguém "respeitável", ainda que maleável e submisso, para diminuir o desgaste com a troca no Ministério da Saúde.
Não encontrou ninguém melhor do que Teich. Mas esse era o propósito.
Agora que a insanidade do governo se mostrou comprometedora demais até para Teich, o que se lê é que Bolsonaro pensa em manter no cargo o general Pazuello, que nem médico é (leio que "fez graduações como mestre de salto; salto livre e avançado de salto livre", seja lá o que isso for), ou então negociar o ministério com o "Centrão".
Ele não se preocupa mais com desgaste, porque percebeu que a reação ao que quer faça é sempre pífia - e simplesmente ligou o foda-se.
****