Jair Bolsonaro ensaia outro bestialógico para esta noite, em rede nacional de televisão.
Vai defender o tal “isolamento vertical”, que não é isolamento nenhum, porque mesmo que idosos e outros grupos de risco fiquem em casa, as pessoas que nela convivem irão e virão da rua como infectados e vetores de transmissão.
Trata-se de um elemento sem um pingo de responsabilidade e sentimentos de humanidade.
De um genocida.
De um criminoso internacional capaz de torcer ao contrário uma declaração da Organização Mundial de Saúde para dizer que esta apoiaria a sua tresloucada recomendação de que as pessoas fossem se matar e matar aos outros.
O mundo está gritando escandalosas advertências contra isso.
Amanhã, serão quase um milhão de infectados e perto de 50 mil mortos.
Mas aqui, o “iluminado” diz que “deus é brasileiro” e a “gripezinha” vai passar logo e o importante é fazer a máquina não parar.
Vai à TV, claro, capitalizar os R$ 600 do voucher, que nem mesmo sabem a quem e como vão pagar.
Amanhã, milhares de pessoas humildes, que não sabem como porão o pão na boca dos filhos irão para as ruas, sem necessidade.
Ajudados por outros energúmenos, como a juíza que autorizou as Lojas Americanas a abrirem no Rio, tangem as pessoas para o risco, o contágio e, eventualmente, para a morte.
Precisam ser detidos, já.
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