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Autores de livros didáticos correm pras editoras e modificam conteúdo dos livros


Estava eu assistindo um vídeo do Meteoro Br que chamava atenção pra um fato inusitado notado no mercado editorial brasileiro ainda em 2018: autores de livros didáticos, principalmente os de História, correram pras editoras pra modificações diversas no conteúdo dos livros, entre outras coisas retirando o termo "ditadura" e substituindo-o por "regime militar" por exemplo. Só quero dizer uma coisa pra esse tipo de historiador: SHAME ON YOU! Aqui não se trata de professores coagidos que são obrigados, para salvar seus empregos, a realizar auto-censura, como muitos de nós. Simplesmente não querem deixar de embolsar com livro didático, que é o único tipo de livro q dá dinheiro no Brasil por causa do PNLD. Para poderem concorrer no edital do PNLD, e serem aprovados, os livros sofreram uma verdadeira lavagem revisionista (alguns já o eram há muito tempo). Antes mesmo de Bolsonaro assumir os queridos colegas estavam lá pra modificar o que vão ler os estudantes em pleno governo Bolsonaro - quando seria ainda mais crítico que tivessem acesso a um conhecimento crítico. O nome disso é colaboração, não simplesmente auto-censura. E é assim que esses intelectuais vão deixar seus nomes na História: como historiadores que se esqueceram das lições de seus grandes cânones, e por motivos tão mesquinhos. Marc Bloch se revira em seu túmulo. Uma pena que o vídeo do Meteoro não dá os nomes. Mas vcs podem imaginar.

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